[…] Eu imagino a gente, uma tarde de domingo, vendo formas pela janela do seu apartamento e deitados no sofá. Tá muito quente para ir lá fora agora.
Eu imagino a gente de roupas leves, dançando na sala e cantando alto músicas em inglês, que a gente não sabe nem a letra e acaba inventando o nosso próprio idioma.
Eu imagino a gente fazendo cafuné um no outro. Até que você adormece e esboça um sorriso enquanto sonha.
[…] “Dorme aqui?” você me pergunta.
Mas já era tarde demais.
[William B.]