A imaginação tem que acabar.

Eu imagino a gente na beira da piscina, eu escolhendo a música e contando um monte de histórias sem parar e ele fazendo um caça-palavras, com seus óculos clubmaster, dando risada das minhas palhaçadas e me interrompendo de vez em quando pra pedir ajuda para um “pote de 7 letras”. C-u-m-b-u-c-a.

Eu imagino a gente no frio, na frente de uma lareira de cabana, dançando descalço em cima do tapete até aparecer uma aranha e nenhum dos dois conseguir matar.

Eu imagino ele lavando a louça e eu chegando por trás de mansinho pra deixar o prato sujo do último pedaço de bolo de chocolate da geladeira que ele deixou pra mim, porque é meu sabor favorito.

[…] Eu imagino a gente meio Matheus Sodré e Natali Franca, uma coisa que parece que é de mentira, de tão bonito que é estar aqui.

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